As 5 poesias mais famosas da literatura

1. Soneto 18 – William Shakespeare

Uma das obras mais icônicas de Shakespeare, “Soneto 18” compara a beleza do amado a um dia de verão, refletindo sobre a imortalidade da poesia.

📜 Poema completo:

Shall I compare thee to a summer’s day?
Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer’s lease hath all too short a date;

Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm’d;
And every fair from fair sometime declines,
By chance, or nature’s changing course, untrimm’d;

But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou owest;
Nor shall death brag thou wander’st in his shade,
When in eternal lines to time thou growest:

So long as men can breathe or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.


2. O Corvo – Edgar Allan Poe

Este poema sombrio e melancólico narra a visita de um corvo misterioso que repete “Nevermore”, simbolizando a perda e o luto do narrador.

📜 Poema completo:

Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore—
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.

“‘Tis some visitor,” I muttered, “tapping at my chamber door—
Only this and nothing more.”


3. Se – Rudyard Kipling

Este poema inspirador transmite mensagens sobre coragem, perseverança e autodisciplina.

📜 Poema completo:

Se és capaz de manter a tua calma quando,
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses, no entanto, achar uma desculpa;

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;


4. No Meio do Caminho – Carlos Drummond de Andrade

Um dos poemas mais famosos da literatura brasileira, sua repetição enfatiza a inevitabilidade dos desafios da vida.

📜 Poema completo:

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.


5. Ode a uma Urna Grega – John Keats

Uma reflexão sobre a arte, o tempo e a eternidade, capturando a beleza das imagens preservadas em uma urna grega.

📜 Poema completo:

Thou still unravish’d bride of quietness,
Thou foster-child of Silence and slow Time,
Sylvan historian, who canst thus express
A flowery tale more sweetly than our rhyme:

What leaf-fring’d legend haunts about thy shape
Of deities or mortals, or of both,
In Tempe or the dales of Arcady?
What men or gods are these? What maidens loth?

What mad pursuit? What struggle to escape?
What pipes and timbrels? What wild ecstasy?